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FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM

Uma mulher, no volante de um automóvel vermelho parou no pedágio da ponte da Baía de São Francisco – Oakland e disse com um sorriso: “quero pagar o meu e o dos seis carros que estão atrás de mim”. Um após outro, os seis motoristas seguintes foram chegando ao posto de cobrança com o dinheiro na mão e ouvindo a mesma coisa do funcionário: “seu pedágio foi pago por uma senhora que já passou. Muito bom dia”. A tal senhora tinha lido uma nota colada na geladeira de um amigo: “FAÇA O BEM SEM OLHAR A QUEM, PRATICANDO ATOS IRREFLETIDOS DE BELEZA”. Essas palavras ficaram-lhe na mente enquanto as copiava. Judy Foreman leu a mesma frase na parede de um armazém a 120 km de sua casa em São Francisco. Como não conseguia esquecê-la, fez todo o percurso de volta para tomar nota dela com precisão. “Achei-a muito bonita”, disse, justificando o fato de escrevê-la no início de todas as suas cartas. “É como uma mensagem dos céus”. Frank, seu, marido, que é professor, gostou tanto dela também que acabou afixando-a na sala de aula de seus alunos do 7º ano, freqüentado por minha filha. Como trabalho num jornal da região, decidi publicá-la, porque igualmente me agradou, apesar de desconhecer sua origem ou seu verdadeiro significado.  Dois dias mais tarde, soube que Anne Herbert, uma escritora de 40 anos, depois de remoer a frase durante alguns dias, a tinha escrito de repente na toalha do restaurante. “A idéia é a seguinte”, disse ela. “Se você acha que determinada coisa devia acontecer com mais freqüência, vá fazendo-a ao acaso. Tal como a violência, também na gentileza pode criar raízes e aumentar”. A mensagem está se espalhando por todo lado, em adesivos de para -choques, pelas paredes e em cartões de empresas. E, à medida que vai tornando conhecida o mesmo sucede com a visão guerrilheira da bondade.  Um transeunte pode colocar na hora precisa uma moeda no paquímetro de um desconhecido. Um grupo de pessoas munido de baldes e esfregões pode chegar a uma casa degradada e limpá-la de cima à baixo perante o olhar estarrecido dos velhos proprietários.  Os atos irrefletidos de beleza propagam-se. Alguém planta narcisos no acostamento de uma estrada. Um zeloso cidadão percorre as ruas recolhendo lixo. Um estudante remove pichações num banco de jardim. É uma anarquia positiva, uma desordem pacífica, uma doce agitação.  Há quem diga que é impossível sorrirmos sem nos alegrarmos. Do mesmo modo, não podemos fazer algo belo sem sentirmos os nossos problemas um pouco mais suavizados, porque o mundo se tornou de fato um lugar um pouco melhor.  E não podemos ser beneficiários sem sentir uma agradável surpresa. Se você fosse uma das pessoas cujo pedágio tivesse sido pago, quem sabe o que não se teria lembrado de fazer por outra pessoa. Como todas as revoluções, a guerrilha da bondade começa lentamente por um ato isolado. TOME A INICIATIVA!

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